quarta-feira, 20 de agosto de 2014

GOSTO NÃO SE DISCUTE. SERÁ?

Nos dias de hoje percebemos em vários segmentos que há uma falta acentuada de bom gosto.  Gosto é uma coisa pessoal? Acredito que sim. No entanto, há algum tempo que as pessoas passaram do bom gosto para o mau gosto, e pior, em alguns casos já beira o ridículo. E como eu disse antes, isso está acontecendo em vários segmentos, parece até que há uma verdadeira corrente para frente.
De repente todo mundo resolveu “viajar na maionese”, ou “enfiar o pé na jaca” ao mesmo tempo. Dane-se o que é legal, dane-se o que é interessante e chama atenção pela suavidade. O importante é chamar a atenção pela criatividade, ou a falta dela.
Programas na TV existem aos montes, e muitos tem gosto duvidoso. Principalmente aqueles de auditório que apelam para a emoção com o intuito de ganhar mais ibope. Chega a dar pena de quem está participando, como pais que não veem os filhos há vários anos, como pessoas que estão voltando para o seu Estado, ou irmão que volta a encontrar algum irmão. Outro tipo é aquele que aparece um monte de mulher seminua (é claro que eu gosto de mulher, mas não quando ela aparece como um objeto na tela como se fosse uma coisa a ser oferecida – e isso tem nome também).
Não sou politicamente correto, e até gosto de piadas, mas também há limite para o mau gosto também nas piadas. Nesse caso há uma linha tênue entre a piada engraçada e o ridículo. Há de se tomar muito cuidado para não ofender. E há piadas que infelizmente ofendem.
As roupas faz tempo que não interferem em nada, a não ser nos desfiles de moda em que as roupas são a sensação. Mesmo aquelas modelos com roupas que ninguém neste mundo vai usar em alguma ocasião... Sério.
Mas o que mais chama a atenção neste século é o mau gosto musical. Acho que as boas músicas ficaram no século passado. Não crítico musical, nem pretendo. E respeito o gosto de cada um, mas quando isso passa a fronteira do aceitável e, pior, passam a querer impor o “troço” aí o bicho pega.
Quando eu achava que aqui no Brasil nada seria pior que a boquinha da garrafa, surgiu o Funk carioca, representado pelo cantor (?) Mr. Catra. Até mesmo o axé, que as músicas mais antigas tinham um ritmo muito bom e uma letra interessante caiu tanto de produção que agora só tem música e um refrão pegajoso.
O sertanejo passou por uma enorme mudança, chegaram os sertanejos universitários. Bom, atualmente de universitário só tem o nome, porque as letras não passaram do nível fundamental.
Como eu disse lá no começo, gosto é pessoal e é claro que eu tenho o meu. De repente o que eu acho legal, você pode achar que é de mau gosto, mas isso é algo totalmente admissível. O que temos que aprender é que isso não se impõe.

Antonio Henrique Fernandes Neto
Capitão do Navio Errante.




4 comentários:

  1. Olá Antonio!
    Concordo plenamente com você. Quer escutar a sua música, usar a sua roupa, pode é claro, mas não vem querer que eu use e escute o mesmo que você. Quer me dá uma raiva é quando estou em casa e algum vizinho coloca aqueles Funk de baixaria. Eu fico com muita raiva. Temos que ter bom senso.
    Beijinhos!
    http://eraumavezolivro.blogspot.com.br/

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    1. Oi Suelen,
      acredito que na nossa vida tem que imperar o bom senso... não devemos agredir o gosto de outras pessoas por conta de nossos gostos... e sempre deve haver o respeito.
      bjs

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  2. Ai, ai Antônio
    A parte que mais me identifiquei foi o mal gosto musical. Meus vizinhos acham que todos nós somos obrigados a ouvir funk proibido e forró no último volume. Vontade de chamar a polícia. Hehehehe
    Adorei seu post.
    Beijos

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    1. oi Mi,
      o funk proibido deveria ser mesmo proibido de tocar em tudo quanto é lugar hehehehe. acho que falta o respeito em aceitar o gosto de outras pessoas... não gosto de funk, mas se tem gente que gosta, ok... respeito. mas o respeito tem que ser mútuo.
      bjs

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