sábado, 19 de fevereiro de 2011

Ser Pai - parte dois

Olha a cara do pai besta e orgulhoso da filha que tem
A vida tem dessas coisas. Quatro anos depois da primeira ocorrência de quase pai, a moça que perdeu o bebê me apresentou a irmã mais nova. Depois de seis meses namorando e oito de noivado, casamos. No começo, nada de pensar em ter filhos, mas constatamos também que ela tinha certa dificuldade em engravidar, o que de certa forma fez a gente aproveitar bastante esse período. Quando já estávamos com quase dois anos de casada, descobrimos juntos que ela estava grávida. Foi  uma felicidade sem tamanho, é claro. Mas a felicidade durou pouco. Um dia ele teve um susto muito grande quando andava na rua e a NINA (minha esposa) quase teve uma queda muito feia. Chegou em casa e passou a descer muito sangue. Descobrimos, para nossa tristeza, que ela havia tido um aborto natural. Ela ficou muito debilitada, mas conseguiu se recuperar e depois dessa ocasião passamos a ter cuidado. Ela descobriu que tinha cistos nos ovários, o que poderia ser a razão para a dificuldade de engravidar. Iniciou um tratamento que a deixou boa, mas esperamos mais um pouco para poder tentar uma gravidez novamente. Depois de três tentativas em vão (parecia que ser pai não ia ser fácil mesmo), e depois de uma separação relâmpago (ficamos separados por quase dois meses), finalmente compramos um barraquinho para morar. Nessa ocasião ela engravidou novamente e tomamos muitas precauções para que nada de ruim acontecesse. Inclusive passamos a morar na casa dos meus pais para poder ter um carro à disposição se caso alguma coisa acontecesse. Finalmente, depois de nove longos (para mim foram longuíssimos) meses veio ao mundo, exatamente às 23h50minutos do dia 22.07.2003 Nivea Aparecida Raposo Fernandes, nossa linda filha. Meu desejo de ser pai havia sido atendido, plenamente, porque nascera uma menina, do jeitinho que eu queria. Por causa de uma inflamação, a  NINA só foi para casa três dias depois e mesmo assim ficou de cama como se tivesse feito uma cesariana e não parto normal. tive que me repartir, cuidando ao mesmo tempo de minha filha e da esposa, o que prazeirosamente fiz, com todo o amor. Nos dias de hoje não é fácil ser pai, ainda mais de uma menina que vai crescendo e você constatando que ela é muito ativa, ou hiperativa. Só tenho a agradecer a Deus por este presente que amo mais do que tudo no mundo. Cada dia com ela é uma benção e uma lição que aprendo (principalmente a ter muita, muita paciência - heheheheh).

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Obrigado por nos enviar uma mensagem!