terça-feira, 7 de março de 2017

O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares

Resenha do livro O Orfanato da Srta. Peregrine para Crianças Peculiares de Ranson Riggs





Imagine um mundo onde houvesse crianças e adultos com alguns traços e poderes um tanto ... peculiares! Seria bem diferente não é mesmo?

Jacob tem um tio, chamado Abrahan, mais conhecido pelo seu apelido, Abe, que sempre lhe contou histórias. O garoto adorava essas histórias, e para completar, como se fosse uma complementação dessas histórias ele ainda mostrava algumas fotos. Para um menino crescendo isso era fantástico, mas Jacob não podia saber que não eram apenas histórias inventadas pelo seu amado avô, e quando este veio a perder a vida, tendo Jacob presenciado o assassinato, aliás, único a ver o assassino, algo inimaginável, as coisas começam a mudar.

Jake tenta entender o que eram as histórias, fotos e cartas que seu avô guardava, e, mesmo tendo dificuldades em fazer seus pais entenderem o que estava passando, ele consegue ir até uma remota ilha no Reino Unido e tenta achar um lugar, que está escondido.

Enquanto seu pai, que o acompanha, tenta tirar fotos de pássaros para um novo livro, Jake entra em um mundo completamente novo, que nunca poderia imaginar, a não ser nas histórias de Abe. É quando ele conhece e visita o Orfanato da Senhorita Peregrine. E as crianças que moram lá. Todas são peculiares, cada um com um tipo de poder, digamos assim, bem “peculiar”.

Mas, é com Emma que ele fica encantado. Ela foi uma amiga e namorada de seu avô e agora, ambos tentar entender o que sentem um pelo outro, ao mesmo tempo em que tentar escapar das garras dos acólitos e seus “bichinhos” etéreos (lembra do assassino que matou Abe? Você não vai querer encontrar um na sua frente, e o pior é que nem vai poder vê-lo, pois são invisíveis. Ah, mais Jake viu. Sim e aí está o x da questão deste livro e das continuações).

Os acólitos precisam dos peculiares, tanto quanto precisam das Ymbrynes (são peculiares com o poder de manter uma fenda temporal) para o seu propósito mortal.

O Autor conseguiu uma coisa muito interessante, escrever um livro baseado em fotos (não fatos) reais. Eu mesmo já tinha visto algumas pela internet, e esse ter sido o mote para a história me deixou bem curioso. Posso dizer que ele cumpriu muito bem com a sua intenção. Foi muito criativo.

Confesso que li os três livros em tempo recorde, terminando um e já começando o outro, pois eu queria saber mais.

A trama não deixa você, leitor, ficar tranquilo em sua zona de conforto. É muita coisa acontecendo, muita coisa para explicar, e deixando o leitor cada vez mais com vontade de saber de tudo, claro que para isso é preciso ler a trilogia.

Há um filme baseado neste primeiro livro. O que posso dizer sobre ele? É um ótimo filme de ficção. Somente. Caindo no velho clichê, o livro é muito melhor, e no filme mudaram muita coisa. Tinha muita curiosidade sobre o filme e tenho que dizer que foi um pouco decepcionante.

Mas o livro, recomendo.

Em breve a resenha do segundo livro.


Antonio Henrique Fernandes
Capitão deste Navio Errante.



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