Navegando pela internet, principalmente pelo You Tube, nesses
dias atrás, resgatei dois filmes de faroeste das antigas, ambos dos anos
setenta, da safra do famoso faroeste espaguete, filmes italianos que fizeram a
alegria de muita gente na época.
O primeiro, uma verdadeira obra-prima, tem o título de ERA
UMA VEZ NA AMÉRICA, belíssimo filme com Henry Fonda, Claudia Cardinale
(exuberante) e Charles Bronson (pré Direito de Matar). São mais de duas horas
de filme que quem assiste não vê passar. E olha que há longas sequências em que
nada se diz, mas apenas deixa o filme melhor ainda.
A Direção nada mais é do que o grande diretor italiano que
nos deu a sequencia mais famosa do cinema (Por um punhado de dólares, Por uns
dólares a mais e Três homens em conflito), Sérgio Leone.
No filme não fica bem entendido quem é herói e quem é
bandido, há anti-heróis e isso deixa o filme mais saboroso ainda.
A trama gira em torno de uma vingança que só no final é que
fica estabelecida quem é o vingador e o motivo da vendetta.
O segundo filme, nascido de uma ideia original de Sérgio
Leone, é MEU NOME É NINGUEM, também com Henry Fonda, que protagonizou em
parceria com Terrence Hill (que viria a ficar mais famoso com Trinity onde
contracena com seu sempre parceiro Bud Spencer).
Terrence Hill é o personagem do título, Ninguém, e fica o
tempo todo perseguindo o personagem de Henry Fonda, Jack Beauregard, para que
este entre para os anais da fama, e para isso só teria que enfrentar um bando
de 150 homens.
O filme é muito envolvente, com muitas cenas cômicas e
épicas, como a cavalgada do bando inteiro, o seu enfrentamento e o duelo final.
Para quem gosta do gênero eu recomendo. Muita pipoca e
aproveite.
Antonio Henrique
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